Guanidina e Tioglicolato: Qual o melhor para cabelos loiros?
Se você possui cabelos loiros, que foram descoloridos, e está com vontade de alisar as madeixas, precisa saber qual é a diferença entre as duas principais substâncias que compõem as escovas progressivas: a guanidina e tioglicolato, pois, há fórmulas que não são compatíveis com a descoloração ou deixam os fios sensíveis, podendo ocasionar o temido corte químico, que é o rompimento das fibras capilares devido ao efeito chiclete, a perda de massa capilar, a falta de nutrientes e a falta de água. Então, qual é a diferença entre a guanidina e tioglicolato?
Guanidina e Tioglicolato: Diferenças
A escova progressiva à base de guanidina é produzida a partir de três substâncias, que são o carbonato de cálcio, o carbonato de guanidina e o hidróxido de sódio. Apenas pelos nomes, você já pode perceber que as três se tratam de substâncias químicas fortes, então isso significa que este tipo de creme alisante é incompatível com outros procedimentos químicos, além de não requerer o uso de chapinha e secador durante o processo de alisamento, de modo que não haja o rompimento das fibras capilares através do calor térmico. A guanidina trata-se de um relaxamento permanente, indicado para cabelos crespos. A guanidina e tioglicolato tem várias diferenças para cabelos loiros.
Guanidina e Tioglicolato: Qual química cabelo loiro não pode fazer?
Devido à sua composição, a escova progressiva à base de guanidina não pode, em hipótese alguma, ser utilizada em cabelos loiros, tingidos ou alisados com tioglicolato. A guanidina é incompatível com qualquer tipo de procedimento químico. Apesar de fornecer um alisamento incomparável, que não sai das madeixas, que voltam ao se estado normal apenas com o crescimento dos cabelos, deve ser utilizada pelas mulheres que desejam manter a sua coloração base na tonalidade natural. O produto é tão forte que necessita uma substância que neutralize a sua ação. Desta forma, o seu uso é indicado apenas através de auxílio profissional.
Guanidina e Tioglicolato: Qual química cabelo loiro pode fazer?
Quem quer cabelos loiros, saudáveis e lisos, deve optar mesmo pela escova progressiva à base de tioglicolato, tendo em vista que é necessário seguir o cronograma capilar, alternando tratamentos hidratantes, nutritivos e reconstrutores, pois o produto deixa os fios sensíveis, por conta do dano, da porosidade e do ressecamento, podendo provocar a quebra parcial ou o corte químico, dependendo do estado das fibras capilares descoloridas. A escova progressiva à base de tioglicolato, que requer ativação através do calor térmico da chapinha e do secador, é produzida a partir de três substâncias, que são o enxofre, o formol e o hidrogênio.
Guanidina e Tioglicolato: Loiros platinados
Caso o tom do loiro não seja tão claro, estas substâncias podem amarelar os fios após o procedimento de alisamento, o que pode ser resolvido facilmente com a matização das madeixas. Mas, ao contrário da guanidina, o tioglicolato é compatível com outros procedimentos químicos, como a descoloração dos cabelos loiros, só que não é compatível com a própria guanidina, ou seja, quem faz um tipo de alisamento, não pode fazer o outro tipo. O creme alisante deve ser manuseado pelos profissionais dos salões de beleza, preferencialmente de confiança, pois os cabelos loiros, já sensibilizados, mesmo que não tenham corte químico, podem ficar extremamente embaraçados, ocasionando a quebra na hora de pentear.
Também existe no mercado as escovas progressivas à base de tioglicolato que são azuis, cor que matiza o amarelado dos cabelos loiros. Mas, se os fios estão muito enfraquecidos e as suas madeixas não são naturalmente lisas, você pode optar pelas novas alternativas do mercado em termos de alisamento, para não correr riscos. É o caso do botox capilar, da exoplastia e da reconstrução térmica, que são alisamentos, embora temporários, que oferecem o mesmo resultado, mas não são formulados com o enxofre, o formol e o hidrogênio. O trio utiliza colágeno e aminoácidos essenciais para cumprir essa função.